quarta-feira, 30 de junho de 2010
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
V-BRAKES SHIMANO XTR
V-BRAKES SHIMANO XTR |
Modelo M960, apenas 200km Completo com parafutos etc Vendo par de V-Brakes Shimano XTR M960
Valor: R$ 300 Tiago Figueira - figueirat@yahoo.com.br |
SPECIALIZED STUMPJUMPER M4
SPECIALIZED STUMPJUMPER M4 |
Quadro Al. tam 18, suspa Fox F80
Aros Mavic, grupo Shimano XT
Vendo Specialized Stumpjumper M4
- Quadro de alumínio
- Tamanho 18
- Bike usada somente no asfalto
- Suspensão Fox F80
- Aros Mavic com cubos Shimano Deore
- Pneus Specialized sem uso 26x2.0
- Grupo Shimano Deore XT
- Pedais Shimano
- Selim Specialized Rival
- Guidão de carbono
- Freios hidráulicos
- Manetes Avid
Valor: R$ 3.500
Carlos Viana - carlosviana@caalvi.com.br
São Paulo, SP - (11) 9406-9555
RODAS MAVIC 317
RODAS MAVIC 317 |
Cubos XT para discos Centerlock
Peso de 810g diant. e 980g traseira
Vendo par de rodas Mavic 317
- Com cubos Shimano XT para discos Centerlock
- Em ótimo estado de conservação
- Peso de 810g na dianteira e 980g na traseira
Valor: R$ 600 (o par)
César Corrêa - capcbike@yahoo.com.br
Jundiaí, SP - (11) 4816-2988 e 9936-3293
MARATONA DE MTB
MARATONA DE MTB |
Marcio Ravelli ensina o caminho das pedras para provas longas O sonho de todo bom corredor de rua é participar, e terminar bem, uma maratona. No universo das bikes, esse sonho não é diferente. Participar de provas longas é o objetivo maior de todo bom biker. Em agosto de 2003 a UCI (União Ciclística Internacional) organizou pela primeira vez o Campeonato Mundial de Maratona de Mountain Bike, em Lugano, na Suíça, que teve como campeão o atleta daquele país Thomas Frischknecht. O objetivo de uma corrida extensa como uma maratona de mountain bike é testar a resistência dos competidores em condições extremas. E provas de grande extensão têm crescido bastante na Europa e EUA. A "Maratona Dles Dolomites" foi criada na Itália em 1987 e reuniu apenas 167 competidores para percorrer 175 km de montanhas. No ano 2000 eram 7 mil participantes e em 2003, os participantes eram mais de 8 mil. No Brasil, provas como o paulista Big Biker e o mineiro Iron Biker crescem em participantes a cada ano, mesmo com toda a dificuldade que oferecem aos ciclistas. O Iron Biker (IB), em sua última edição (13ª) reuniu mais de 1.100 atletas, alguns deles estrangeiros. DICAS DO CAMPEÃO O paulista dez vezes campeão brasileiro de mountain bike, Marcio Ravelli (foto), já venceu o Iron Biker em 1993, 1995 e 1996 e dá algumas preciosas dicas para os internautas do Bikemagazine. Experiência é o que não falta para o piloto. Acompanhe as dicas de Marcio Ravelli para se dar bem em provas longas. Treinamento Deve-se tomar o cuidado para evitar lesões musculares. A intensidade não é o mais importante no início do treinamento. Comece sempre gradualmente e vá aumentando as quilometragens. Na semana da prova o atleta deve descansar bastante e no máximo deverá fazer alguns giros e tiros até a quarta-feira. Na quinta e sexta-feira, a ordem é descansar para chegar bem no dia da prova. Simulação Não adianta fazer a simulação em temperatura fria e chuvosa para simular o IB. Lá em Minas Gerais, no dia do IB, faz muito sol e calor. Quanto mais próximo dessas condições for o seu treino simulado , melhor para você. Procure treinar com a mesma roupa, capacete, equipamentos, mochila e tudo o mais que você pretende usar na prova de verdade. Quanto mais parecido, melhor. Hidratação Alimentação Equipamento É essencial que a bike esteja em excelentes condições de uso com tudo revisado e funcionando perfeitamente. Recomendo o uso de pneus bem novos e com cravos. Pneus do tipo slick e semi-slick podem causar problemas em meio a tantas pedras, especialmente no IB. Manutenção Basicamente a bike deverá ter a relação lavada e lubrificada, especialmente no IB, onde a região é rica em minérios corrosivos. Outros pontos a serem checados é o estado dos pneus (verificar se não há cortes), o aperto dos raios e o funcionamento de freios e câmbios. Na hora de lavar a bike qualquer torneira serve. Já lavei bikes até no chuveirinho de quartos de hotel. Para profissionais, a bike deve estar sempre limpa e brilhando na largada. Comida e água Eu levo uns 10 sachês de carboidrato em gel "EXCEED", banana passa e barras de cereais. Não espere nunca para ter fome ou sede e vá consumindo os alimentos e a água no decorrer da prova. Eu levo minha mochila de hidratação cheia de isotônico e água mineral eu levo na caramanhola. Prefiro levar a mais a ter que pedir para um participante. Pós prova Imprevistos Meu mecânico adapta em minha bike uma seringa com lubrificante, ligada a uma mangueira que quando acionada derrama óleo sobre a corrente. Assim, não preciso parar para lubrificar a corrente. É fácil de fazer e funciona bem. Iniciantes "O correto é imaginar que a prova vai ser bem mais dura do que você pode agüentar. Leve o dobro de comida e água que você imagina. Faça uma boa adaptação de treinoz e de clima. O calor e o relevo serão os maiores adversários de você em provas como essa. O uso de bons óculos são fundamentais para a proteção e conforto do ciclista. Eu recomendo o uso de luvas de dedos longos, pois protegem bem mais, se necessário molhe-as com água para refrescar as mãos". ESCOLHA SUA PROVA
|
Reviçao conpleta
Acompanhamos o serviço em uma Scott FX-2 Assim como um automóvel precisa de manutenção de tempos em tempos, a sua bike, após alguns quilômetros também necessita de uma paradinha para uma revisão mecânica. As mountain bikes, em especial, exigem uma manutenção mais atenciosa e periódica, pois elas enfrentam lama, poeira e travessias de rios. O Bikemagazine esteve na Bike Shop Mega Bikers, em Campinas, e conta para você, passo a passo, como é feito uma revisão completa. Acompanhamos a revisão em uma Scott FX-2 ano 2002. 1 - Assim que o cliente chega à loja uma Ordem de Serviço é aberta e as impressões/reclamações do proprietário são anotadas cuidadosamente. O mecânico, antes de iniciar a desmontagem, anda com a bike para perceber possíveis defeitos e barulhos estranhos. Os eixos, o cassete e 2 - A bike é colocada em um cavalete especial e o primeiro passo é retirar ambas as rodas e o ciclocomputador. 3 - Os eixos, o cassete e o núcleo são retirados. Em seguida são retirados os pedivelas e o movimento central. 4 - O próximo passo é retirar os freios e os cabos; a mesa (junto como guidão) e a suspensão dianteira. Tudo é colocado em uma caixa, tomando-se o cuidado para não perder as peças pequenas. O quadro e todas a peças 5 - O quadro é então colocado no lavador. O mecânico limpa a relação com querosene e lava minuciosamente cada cantinho do quadro. Uma solução de água + sabão em pó é aplicada para eliminar a gordura do querosene. Todas as demais peças (guidão, mesa, suspensão, rodas, miudezas) são também lavadas da mesma forma. O quadro, a relação e as peças são enxutas com ar comprimido e um pano seco. Nesse momento, o mecânico aproveita e faz uma checagem no estado dos raios e procura por trincas no quadro. 6 - Após tudo lavado e seco, é hora de avaliar o estado das peças. Com atenção são examinados a relação - a corrente é medida com um verificador de desgaste - e todos os componentes em que pode haver desgaste: cubos de roda, caixa de direção, movimento central, rolamentos, sapatas de freios, conduítes e cabos de aço. Normalmente, as esferas de aço são substituídas por novas. O desgaste da corrente é avaliado Na Mega Bikers, o cliente é informado e consultado para aprovar a substituição de qualquer peça necessária. Transparência é a chave para ganhar a confiança do cliente! No caso da nossa FX-2 o, o rolamento do movimento central foi lavado e lubrificado novamente, pois estava "cantando" por falta de lubrificação. Apenas dois cabos precisariam ser trocados, Todo o resto estava OK. Após a lavagem todas a peças são 7 - Hora da montagem. Os eixos das rodas são montados, lubrificados com graxa Molykote à base de grafite, própria para rolamentos. O cassete foi montado e as rodas foram levadas até um dispositivo especial para a verificação de seu alinhamento. 8 - O próximo passo foi instalar o movimento central, tomando-se o cuidado de lubrificar com Graxazul a ponta do eixo e a rosca da tampa. "Isso evita barulhos depois", ensina o mecânico Rodrigo. Os pedivelas são fixados. Os cubos das rodas, o cassete, a caixa de 9 - A caixa de direção é montada com uma boa dose de graxa Molykote e a suspensão é colocada após uma aplicação de uma fina camada de graxa no cano. Os freios V-brakes são instalados. Os cabos de freios e de câmbio são lubrificados e instalados nos seus respectivos lugares. 10 - As rodas são colocadas na bike e é realizada uma lubrificação geral na bike. Além da relação, são lubrificados também os pivôs do câmbio e as alavancas de freio e de mudança de marchas. Nenhum detalhe é 11 - O câmbio é então regulado e o ciclocomputador é instalado. 12 - Por último a bike recebe polimento na pintura e o mecânico faz um test ride na rua para verificar os últimos detalhes de regulagens. Tudo ok? A bike é deixada para ser entregue ao cliente. Para finalizar o polimento Os procedimentos acima são também válidos para bikes de ciclismo, triathlon e downhill. E quando fazer a revisão? Logicamente esta resposta vai depender do uso que se faz da bike. Bikes de ciclismo podem ser revisadas a cada 1500-2000 km. No casa das mountain bikes, o gerente Ulisses Dupas recomenda uma revisão completa pelo menos a cada 600km, ou até antes no caso de trilhas com muita lama ou travessia de rios. Em geral, as boas Bike Shops oferecem diferentes tipos de revisão - com diferentes preços também - de acordo com a necessidade do cliente. Revisão básica - lavagem, limpeza e lubrificação da relação, regulagem de freios e do câmbio, ajuste de folgas. Revisão completa - Tudo o que está incluída na Revisão básica mais: Desmonte de rodas, revisão nos cubos de roda, caixa de direção, movimento central, são retirados todos os cabos (limpeza e lubrificação), alinhamento de roda, reaperto de raios, polimento na pintura R$ 49 na Mega Bikers. Revisão full - Para mountain bikes com suspensão dianteira e traseira. O amortecedor traseiro é retirado. As buchas das articulações da balança traseira são revisadas, trocadas se necessário, além de engraxadas os pontos de contato entre a balança e o quadro da bike. São cobrados à parte revisão de freio a disco, suspensão dianteira ou traseira, bem como as peças substituídas durante a manutenção. O preço vai variar de oficina para oficina. Sempre é bom observar a qualidade do ferramental da oficina e dos produtos utilizados. Boas oficinas utilizam bons produtos (graxas, lubrificantes, peças de reposição) e e principalmente, são limpas e responsáveis. Peça sempre a nota fiscal do serviço realizado. A garantia do serviço - em geral 30 dias - deve estar registrada na nota fiscal, para eventuais reclamações futuras. Agradecimento: Mega Bikers. VEJA TAMBÉM: |
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
ESCOLHA A SUA RODA 2009
Alexvnfc bikes 2009 |
Opções de alta performance para a prática do mountain bike Texto: Alysson S. da Trindade Atualmente existem no mercado diversas rodas que se adaptam perfeitamente às exigências de cada ciclista. A evolução nesse setor tem sido tremenda. As rodas para bicicletas sofreram inúmeras alterações, e nesse artigo podemos ver alguns desses exemplos. Podemos adiantar que o resultado das evoluções tecnológicas têm sido muito bom. Há modelos para todas as finalidades, gostos e bolsos. A diferença principal está na aparência, no peso, na utilização mais adequada, e talvez em algumas soluções mais engenhosas. Para cada uso concreto há um modelo específico. O usuário deve escolher o modelo mais adequado para seu tipo de utilização. RODAS IDEAIS À parte das opções que o mercado oferece, é possível montar rodas de acordo com o gosto de cada ciclista. Assim, pode-se sempre optar por um aro Mavic, raios da DT, os cubos sempre confiáveis da Shimano. Esses são componentes fáceis de se encontrar, e para tal basta ir até à sua loja preferida e deixar que a loja trate do resto. Quem procura um cubo mais exclusivo, também pode criar a própria combinação de “roda perfeita” e muitas são as lojas que oferecem este capricho aos clientes. Vale lembrar que a qualidade do cubo influencia diretamente na rolagem da bicicleta. Cubos de mais qualidade fazem a bike deslizar com mais facilidade, além de garantir uma vida mais longa desse componente. Ultimamente existe a opção de rodas para o sistema tubeless, isso é, sem câmara de ar. A maior vantagem deste sistema é o fato de poder usar pressões de ar mais baixas. Um pneu tubeless, quando furado, leva mais tempo para se esvaziar totalmente. Neste guia apresentamos cinco modelos de jogos de rodas normais ou tubeless à venda no mercado nacional, próprios para o mountain bike. CARACTERÍSTICAS DAS RODAS: Cross Country - A leveza é mais importante do que a rigidez ALGUNS MODELOS MAIS UTILIZADOS
As opções acima são de rodas importadas. Existe também bons aros nacionais, como os da marca Vzan, produzidos no Paraná. Colaborou: Alysson S. Da Trindade |
DOPING: VALE A PENA? |
As substâncias proibidas mais usadas pelos ciclistas e seus efeitos Por Marcos Adami Quando se fala no assunto doping, os olhares se assustam, os semblantes se fecham e as pessoas desconversam... mas a verdade é que o uso de substâncias proibidas existe e muitos atletas já admitiram o seu uso. Todos os anos acompanhamos casos - no Brasil e no mundo - de atletas que foram pegos em exame de anti-doping e foram punidos com severidade pela União Ciclística Internacional. Nomes famosos como Marco Pantani (foto), Richard Virenque, Tyler Hamilton, Filip Meirhaeghe e, mais recentemente, o espanhol Roberto Heras tiveram seus nomes maculados após fazerem uso de substâncias proibidas. O professor Cláudio César Zoppi, doutor em Bioquímica do exercício do Labex (Laboratório de Bioquímica do Exercício da Unicamp), fala ao Bikemagazine sobre as substâncias proibidas mais usadas no esporte, seus efeitos e consequências para o atleta e revela alguns mitos. As drogas se dividem em vários grupos e cada esporte, de acordo com suas características, tem as substâncias mais utilizadas. No ciclismo as mais comuns são a E.P.O e os esteróides anabolizantes. COMO SE DIVIDEM Estimulantes: As anfetaminas são as mais usadas. Elas aumentam a frequência cardíaca e estimulam o mecanismo produtor de energia, justamente por isso podem provocar parada cardíaca. Beta-Bloqueadores: Inibe os receptores de adrenalina, baixando a frequência cardíaca. Muito utilizados em esportes de muita precisão como tiro olímpico e arco e flexa. Propanolol é uma delas. Os hormônios: Os mais comuns são os derivados da testosterona, que é um hormônio anabólico andrógeno. Outros hormônios também usados são a insulina e mais recentemente está o hormônio do crescimento, conhecido como GH. O que se busca com esses hormônios anabólicos é uma melhora na síntese protéica, visando, em última análise, aumentar a força. Mas, segundo o Dr. Cláudio Zoppi, não existe nada cientificamente provado que demonstre ganho real de força com o uso desses hormônios sobretudo em indíviduos adultos. "A insulina induz mais a síntese protéica que a testosterona", analisa Zoppi. "Não dá para saber se o Ben Johnson teria aquela grande performance sem o uso de esteróides ou não", afirma. "Muito do que vemos hoje nos estudos sobre a testosterona é empírico". O hormônio cai na corrente sanguínea e se liga onde houver receptor para ele, é por isso que, em um indivíduo que toma hormônios à base de testosterona, os efeitos androgênicos se tornam visíveis: nascimento de pelos no corpo, engrossamento de voz, desenvolvimento da genitália, crescimento das mamas etc... Os esteróides aumentam a retenção hídrica (por isso acontece um inchamento de líquido dos músculos). Com o passar do tempo podem induzir a um câncer hepático, pressão alta, queda de cabelos e muitos outros problemas. Hormônio GH: Tem ao mesmo tempo as características anabólica* e catabólica**. Estimula degradação de gordura. Induz síntese protéica e quebra da gordura. O hormônio do crescimento realmente funciona na puberdade. Ele está presente também no adulto mas em quantidade menor, por isso quando usado no adulto o ganho de performance é pequeno. O GH, quando usado em adolescentes, como foi largamente usado em nadadores nesses Jogos Olímpicos de Sydney, promove um crescimento abrupto dos ossos longos. No adulto faz crescer as extremidades dos membros como dedos, queixo, mãos, pés. Eritropoietina ou E.P.O: A droga mais usada por ciclistas, triatletas, maratonistas e outros esportes de endurance. A EPO foi desenvolvida pela empresa norte-americana Amgen, em 1989, e desde seu lançamento a empresa já faturou US$ 27 bilhões com a droga. A eritropoietina promove o aumento a síntese de glóbulos vermelhos, promovendo um maior transporte de oxigênio para as células. Na realidade, a substância foi criada para auxiliar no tratamento de doentes de câncer. ALERTA "O problema é o músculo conseguir utilizar todo este oxigênio", explica Cláudio Zoppi. "Mas no caso de atletas de alto nível, sua musculatura vai estar preparada para usar todo este combustível e transformá-lo em performance", completa. Com o seu uso, o atleta consegue uma capacidade de exercer uma intensidade de esforço maior, utilizando o mecanismo aeróbio como fonte de energia. Cláudio tem uma opinião formada a respeito do doping: "É o atleta quem deve decidir se deve ou não tomar certas substâncias a ele indicada. Ele deve estar consciente dos riscos à saúde e optar por tomar ou não. Quando o comitê pega alguém, é porque tomou muito, pois as tolerâncias são extremamente altas, bem acima de níveis aceitáveis". E Cláudio faz um alerta a pessoas frequentadoras de academia e obcecadas pela aparência pessoal: "Amadores, ao tomarem drogas para conseguirem um corpo bonito, estão jogando com a própria vida, vão ficar somente com a parte ruim das drogas. Se alguém não é profissional do esporte, não é candidato a medalha olímpica, vai tomar certas substâncias para quê? Estão jogando dinheiro e saúde fora", alerta. SUPLEMENTOS, AMINOÁCIDOS E BALELAS Ele ainda faz uma crítica e uma revelação: "Os Fat Burners na verdade deveriam se chamar Money Burners". Segundo Cláudio Zoppi é comprovado cientificamente que a suplementação com carnitina não tem ação nenhuma, não bastasse isso, os Fat Burners têm anfetaminas em sua composição. "A carnitina não tem ação sobre a queima de lipídios", afirma. "As indústrias de suplementos alimentares para esportistas fazem milhões em cima disso", conclui. Dos aminoácidos, suplementos alimentares muito em moda hoje em dia, Cláudio comenta que reconhece seus efeitos são sentidos em esportes de resistência (nos de força não!), pois o organismo os utiliza como fonte de energia. Mas denuncia: "Dizer que aminoácidos ajudam na recuperação e na fadiga é pura balela" e completa: "Para que gastar dinheiro com aminoácidos? Melhor consumir carboidratos, antes, durante e depois do treino". E ainda adverte: "O uso desmedido de aminoácidos pode induzir ao diabetes tipo II". Quanto à creatina, que por enquanto também é um complemento alimentar, Cláudio afirma que ela aumenta a resistência anaeróbia, dando possibilidade de um maior esforço com intensidade maior no exercício. Dependendo do esporte ela é eficaz, mas seus efeitos bons e maus ainda são pouco estudados. "Existe toda uma indústria por trás disso tudo, visando os atletas amadores e não os profissionais, já que esses além de serem a minoria dos esportistas, não precisam comprar nada disso, pois eles ganham isso dos patrocinadores", conclui. *Anabólico: que induz síntese, protéica, por exemplo. VEJA TAMBÉM: O BRASIL NA ROTA DO DOPING |